era uma vez no sertão

vou fazer uma pequena homenagem a uma mulher admirável.
ela que é uma das poucas poetisas da cidade que moro, mas que vale por mil e por sorte ela é minha vizinha, amiga e mãe de uma das minhas melhores amigas
abaixo um cordel feito por ela.

Era uma vez no Sertão...

     Era o Sertão árido e indolente,
     pano de fundo do romance de José.
     A caatinga se arrastava pela estrada,
     Ia do morro até o sopé.

     José era um vaqueiro valente,
     não temia o mato fechado.
     Corria em seus trajes de couro,
     aboiando e juntando o gado.

     Trabalhava de sol a sol,
     mas não perdia a alegria,
     pois sabia que sua Ana
     lhe esperava no final do dia.

     Era conhecido na região
     como o melhor aboiador.
     Sua fama corria o mundo,
     como o vaqueiro cantador.

     O jovem vaqueiro era feliz,
     com a vidinha que levava.
     De dia aboiando o gado,
     a noite com sua amada.

     Mas a vida é caprichosa
     e uma peça lhe pregou,
     Ana caiu doente
     de uma moléstia que a matou.

     O vaqueiro desconsolado
     no mato se embrenhou.
     Sumiu sem deixar rastros
     e nem notícias deixou.

     Os anos se passaram
     e as histórias eram contadas,
     em rodas de comitivas
     ao som de lindas toadas.

     É uma linda canção
     falando de um amor,
     de uma jovem donzela
     e de um vaqueiro aboiador.

     Que por força do destino
     a morte os separou.
     Mas o amor foi mais forte
     e em outra vida os juntou.
 
Autora: Cristina Lima
 
 
 
 
besos! até!
 
 
  

1 suspiros:

  Carolina de Castro

9:10 PM

Pq vc está tão sumida?
=)
Apareçe!!
Beijoss