contos do povo

a nossa cultura é riquíssima e os talentos ocultos são os melhores, pois estes não são moldados pela grande máquina burguesa, sua arte não consiste em arrecadação de verbas, mas sim na dilatação de suas habilidades da forma mais simples e genuína.

...

já furtei fruteira sem vigia

já dei ganho em trocado do meu pai

no cinema o bandido me atrai

torço sempre contra a delegacia

admiro o ladrão de sacristia

que alivia o peso do vaticano

aprecio o assaltante pelo plano

e o trombadinha pela velocidade

só desprezo quem rouba a liberdade

e tome 10 do martelo alagoano.

[alguém perdido por aí]

2 suspiros:

  Iverson Carneiro

9:07 AM

Esta estrofe pertence ao poema MARTELO DA LIBERDADE, do poeta e compositor paraibano Ivan Santos. Ivan, dentre outros, é parceiro do também poeta paraibano Braulio Tavares e do compositor pernambucano Lenine.

  Unknown

10:01 PM

Demorei mas encontrei esse poema maravilhoso, ofereço ao Sérgio Moro.