ontem, num jantar romântico promovido pelo meu shoo-shoo, no centro comercial de taquaritinga, dois indivíduos numa distância de 2 metros da gente conversam:
indivíduo 1: quem foi que ganhou?
indivíduo 2: sabe não, tá rolando o jogo ainda.
indivíduo1: não, né o jogo não, tô falando do Big Brother.
indivíduo2: ahhhhh, foi Rafinha. Aquele menino tinha que ganhar, muito simpático mesmo. Ô coração bom ele tem viu!
e a conversa se estendeu com altos elogios a Rafinha...
Marco olha pra mim dá um sorrisinho e diz:
-Amor, eu queria estudar Psicologia!
e eu: -Pq?
ele: -Pra entender o que se passa na cabeça do ser humano. Solidão é muito ruim.
Sem mais delongas, aqueles dois poderiam muito bem estarem falando de QUALQUER outro assunto, mas decidiram estender e empolgar a conversa sobre o ganhador do Big Brother.
Oi? Pq?
Mais uma vez a ditadura da televisão é imposta de maneira fervorosa entre os menos descabidos de escolha pra própria vida.
Absurdo isso!
Depois desse episódio, eu e Marco reforçamos a decisão de não deixar o nosso filho ver TV, a não ser programas educativos (eu disse: educativos, de verdade), nisso nós faremos questão de sermos rígidos. Vamos fazer nossa parte pra ele ser uma pessoa não-alienada.
É isso!
beijos a todos e desliguem a TV ;)
indivíduo 1: quem foi que ganhou?
indivíduo 2: sabe não, tá rolando o jogo ainda.
indivíduo1: não, né o jogo não, tô falando do Big Brother.
indivíduo2: ahhhhh, foi Rafinha. Aquele menino tinha que ganhar, muito simpático mesmo. Ô coração bom ele tem viu!
e a conversa se estendeu com altos elogios a Rafinha...
Marco olha pra mim dá um sorrisinho e diz:
-Amor, eu queria estudar Psicologia!
e eu: -Pq?
ele: -Pra entender o que se passa na cabeça do ser humano. Solidão é muito ruim.
Sem mais delongas, aqueles dois poderiam muito bem estarem falando de QUALQUER outro assunto, mas decidiram estender e empolgar a conversa sobre o ganhador do Big Brother.
Oi? Pq?
Mais uma vez a ditadura da televisão é imposta de maneira fervorosa entre os menos descabidos de escolha pra própria vida.
Absurdo isso!
Depois desse episódio, eu e Marco reforçamos a decisão de não deixar o nosso filho ver TV, a não ser programas educativos (eu disse: educativos, de verdade), nisso nós faremos questão de sermos rígidos. Vamos fazer nossa parte pra ele ser uma pessoa não-alienada.
É isso!
beijos a todos e desliguem a TV ;)
2 suspiros:
9:55 PM
Acho que é a primeira vez que venho aqui. Gostei muito!
Não querendo desaimar, mas diga ao Marco que o estudo da psicologia não o fará descobrir o que se passa na cabeça das pessoas, apenas criar hipóteses e ficar ainda mais confuso. rsrs..
Esse assunto deve ter cortado o clima romântico. Isso acontece o tempo todo. Na roda de conversa com amigos, na faculdade, no ônibus, no supermercado... esses assuntos sempre invadem nossa vida independente da nossa vontade.
É importante que seu filho veja apenas programas educativos a princípio; ele vai aprender a pensar por si e saber escolher, entender, criar opinião, afinal, vai chegar o momento em que ele vai querer saber "o que é isso de que meus coleguinhas falam". E você terá de direcioná-lo. Acho que você fará isso muito bem. Será uma mãe super cabeça. Aliás, já é uma.
Amei o post do dia 23. Linda foto!!
Abraço
4:16 PM
Concordo com a Téfi.
Acredito que não ser alienado inclui também ver tv e raciocinar sobre ela. Não basta simplesmente excluir isso (a tv) da vida do seu rebento, isso também seria alienação. Acredito que se houver uma discussão e uma variedade de coisas a cerca dela, ele não verá televisão como a maioria, como se fosse a melhor e mais sincera coisa do mundo.
bjos
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